O delegado Renato Fernandes, titular da 1ª Delegacia de Porto Seguro, apresentou os homicidas Jideilson Lima de Jesus, José Ronaldo Souza dos Santos, Antônio Lopes de Jesus Santos e Alberto dos Santos Anjos. Ao ser preso, Jideilson, conhecido como ??Bilu?, portava um revólver, calibre 38, municiado com seis cartuchos. ??Bilu? confessou ter matado o tenente Aragão com a ajuda de Antônio Lopes, no entanto, alega não ter recebido dinheiro pelo serviço.
Ivonalda dos Santos, viúva da vítima, é apontada como mandante do crime. A polícia apurou que o tenente PM tinha um seguro de vida no valor de R$ 115 mil, e que foi pago à viúva. Além disso, ela está sendo beneficiada com uma pensão e herdou os outros bens do militar.
Contrato: Ivonalda contratou o suposto pai-de-santo José Ronaldo Souza dos Santos, conhecido como ??Nado?, residente em Eunápolis, para praticar o crime pelo valor de R$ 25 mil. ??Nado?, por sua vez, contatou José Carlos Santos Franco, o “Boiadeiro?, que intermediou a contratação dos quatro pistoleiros. Com base nas investigações, os disparos foram efetuados pelos irmãos Jideilson e Antônio de Jesus.
Os comparsas Alberto e Josenaldo ficaram num veiculo aguardando a execução do serviço para fugirem. As prisões dos pistoleiros ocorreram em Eunápolis, Porto Seguro, Arraial d??Ajuda e Itabela. O tenente foi morto dentro de casa, no Centro de Porto Seguro, quando jogava baralho com amigos.
O quinto pistoleiro, José Carlos Santos Franco, o ??Boiadeiro? foi morto, em Eunápolis, em 21 de outubro de 2008, na Estrada da Imbaúba com 14 tiros. De acordo com a polícia ele teria recebido uma quantia em dinheiro pela morte do tenente Aragão, mas teria repartido de forma desigual, sendo executado pelos cúmplices.
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