A direção do hospital informou ainda que o acesso ao local onde a vítima foi encontrada é monitorado por câmeras e restrito aos funcionários que atuam na manutenção da unidade de saúde. Entretanto, Hugo Ribeiro explicou que na parte interna da área não há monitoramento por uma questão de privacidade dos trabalhadores em suas atividades.
Sobre a denúncia feita por familiares em relação à demora para comunicar o desaparecimento da paciente, a direção da unidade de saúde informou que as normas do hospital determinam que primeiro seja feita uma busca interna para que depois a família seja informada. O irmão da vítima, Paulo Roberto, alegou que foi comunicado do desaparecimento da irmã 10 horas após ela ter sumido. O hospital afirma que a família foi comunicada por volta das 6h do dia seguinte ao desaparecimento.
O hospital abriu uma sindicância na segunda-feira (3) para apurar as circunstâncias da morte. Ainda de acordo com a direção do hospital, a enfermaria onde a vítima estava abriga em média 20 pacientes, separados por biombos.
(Foto: Imagem/ TV Bahia)
A mulher de 48 anos foi internada no hospital com anemia falciforme. As circunstâncias da morte estão sendo investigadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que instaurou um inquérito policial. De acordo com a polícia, o diretor do hospital e todos os funcionários que trabalhavam no turno da noite foram chamados para prestar depoimento. Além disso, foram solicitados os exames periciais da vítima e do local.
A previsão é de que o laudo técnico do Instituto Médico Legal (IML) sobre a morte da mulher fique pronto entre 15 e 20 dias, segundo informações da unidade de saúde. “Nós ainda não temos nenhuma informação relacionada às investigações. A polícia não dá laudos parciais, por isso não podemos afirmar nada neste momento”, disse o diretor do hospital.
O corpo da vítima foi enterrado na manhã de domingo (2), no Cemitério Parque Bosque da Paz, localizado na Avenida Aliomar Baleeiro.
A vítima morava com a família no bairro do Cabula, na capital baiana, e não tinha filhos. Paulo Roberto conta que falou com ela pela última vez ainda na quarta-feira. “Eu fui levar um netbook pra ela. Ela estava normal, sem esboçar uma reação diferente. Não tenho a mínima ideia do que aconteceu”, disse o irmão.
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