A notícia de ataque à um veículo de transporte escolar atingido por disparos de arma de fogo e incendiado foi combatida por proprietários de terra na região do conflito. As Terras Indígenas Comexatiba estão sendo alvo de demarcação e pode atingir milhares de pessoas em quase um terço do território do município do Prado, no extremo sul da Bahia.
De Salvador, onde acompanha o 87º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), Wilsinho Brito disse que “não há intenção, nem clima para este tipo de ação. Os produtores e proprietários rurais envolvidos na ação de demarcação movida pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), optaram em defender os seus direitos dentro da legalidade”, destacou.
Já o vereador Paulo Monte, disse que “é preciso avaliar a diferença entre os dois grupos indígenas: os trabalhadores e os bandidos. Este último é que deve ser combatido, pois chegam às propriedades invadindo, depredando e tomando conta de áreas produtoras e ainda realizando armações”, afirma.
Ainda segundo o vereador, “muitas das terras alvo da demarcação estão escrituradas há séculos, tendo se tornado propriedades legítimas, herdadas de bisavós”, conclui.
O CRIME: Uma kombi com um motorista e índios foi alvo do ataque, realizado na noite desta quarta-feira, dia 23, quando se aproximava da Aldeia Cahy. O veículo precisou parar na estrada por causa de matos e galhos colocados para impedir a via.
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