Há anos, as mudanças climáticas dão sinais de que providências precisam ser tomadas para preservar a natureza e moderar o consumo humano.
A Empresa Baiana de Saneamento (EMBASA) emitiu nota para a população pradense moderar o uso da água, quando a quantidade de água já está muito abaixo, sem nenhuma providência preventiva ter sido tomada.
O Coordenador de Operações da Estação de Tratamento de Água de Prado, Moabe Alves, informou que o sistema de distribuição está operando em 50% da capacidade. “Todos os anos a demanda nesse período é de 3 mil metros cúbicos de água. Nas condições atuais não estamos passando dos 1.500 metros cúbicos de água no ponto de captação”, afirma.
Para contornar o problema, a Prefeitura de Prado liberou duas retroescavadeiras no serviço de construção de um aterro de contenção da água na parte final da captação. No caminho da água, o Primeiro Jornal acompanhou o leito do Rio Campinho para verificar se realmente acabou a água. Além do Rio Jucuruçu, o próprio Campinho tem grande quantidade de água na altura da ponte destruída ponte com as fortes chuvas do ano de 2010. A quantidade de água ali é grande e a realidade muito diferente ao que se vê na captação, com quantidade mínima de água.
A Embasa tem o desafio de resolver a questão, fazendo chegar água do Rio Campinho – local atualmente utilizado na captação – ou começar a bombear água do Rio Jucuruçu. Mais do que isso, a empresa precisa tirar do papel projetos de reflorestamento das margens dos rios e de seus afluentes. Não tem mágica! ? preciso encarar o problema de frente, senão todos os anos isso vai se repetir, cada vez pior.
Há cada ano piora o problema hídrico e a solução é preservar esse líquido. A população também precisa ajudar, usando de modo racional, contribuindo e cobrando preservação ambiental.
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