“A divulgação da notícia sobre a lama descendo pelo Oceano Atlântico até o Arquipélago de Abrolhos pode ter sido precipitada”. Essa é a opinião do Coordenador de Monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (INEMA), Eduardo Topázio. Ele afirma que “ainda é muito cedo para essa afirmação e também muito remota a possibilidade da lama se deslocar até o sul da Bahia”, afirmou.
Para o especialista em análise de água, existem diversas variáveis que interferem no deslocamento dos sedimentos de minério, deslocados ao longo do Rio Doce, após o rompimento da barragem em Mariana, no estado de Minas Gerais. O caso é o maior desastre ambiental no país e preocupa as autoridades, a população no raio da tragédia e os turistas nessas regiões.
A equipe do PrimeiroJornal sobrevoou a faixa litorânea do município do Prado de onde não se avista quaisquer indícios de surgimento da mancha de lama. A análise da água também confirma essa informação.
De acordo com Igor Lago (Secretário de Turismo, Esporte, Cultura e Lazer) o município do Prado vem monitorando periodicamente as condições da água e, desde o desastre em Minas Gerais, não houve qualquer alteração, em virtude de surgimento do que possa apontar a aproximação da lama tóxica lançada no mar, na altura do estado do Espírito Santo.
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