A observação das águas do mar, através de um sobrevôo por várias horas, durante a manhã desta sexta-feira (08), não encontrou nenhum indício da lama que desceu da mineradora Samarco, em Mariana (MG).
Eugênio Spengler (Secretário Estadual do Meio Ambiente) Eduardo Farias Topázio (Coordenador de Recursos Ambientais e Hídricos – INEMA), Eduardo Lima (também do INEMA), Reinaldo Dantas (Assessor da SUINVEST) e assessoria de comunicação do Governo da Bahia estavam à bordo da aeronave de sobrevôo por mais de três horas e não identificou nenhum tipo de sedimento visível característico do acidente ambiental em Mariana (MG). Agua foi coletada em diferentes para análise.
“? preciso aguardar as análises laboratoriais para saber se resíduos da barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais, teriam chegado à costa baiana”, afirmou o secretário.
Até que os resultados das análises sejam concluídos, no prazo de 10 dias, o chefe da pasta ambiental reforça a necessidade de cuidado, ressaltando que não há motivo para restrições na região. “As informações apontam para a necessidade de uma análise técnica mais precisa. A gente precisa ter cautela nesse momento para identificar tecnicamente a origem do material. Não existe elemento hoje que aponte para a necessidade de interdição ou de restrição para o uso de praias por conta dessa situação.”
Monitoramento: Durante a manhã desta sexta-feira (8), foram realizados dois sobrevoos com variações de altitudes, para facilitar a visualização da água. O primeiro entre as 6h e 8h e um segundo entre 9h e 11h30. A área observada foi desde o complexo de ilhas de Abrolhos até a região de Trancoso, em Porto Seguro, e já estão programadas novas medidas de observação.
“Nós já fazíamos normalmente monitoramento na região, mas agora vamos ampliar ainda mais. Será feito um outro sobrevoo na terça (12), para voltarmos a ter identificação visual. Também estamos ampliando a coleta de amostras nas praias para identificar a balneabilidade e a qualidade”, informou o secretário de Meio Ambiente do Estado.
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