Nesta quinta-feira (15) maior parte dos vereadores de Foz do Iguaçu acordaram com o chamado da justiça em suas casas. Eles foram presos na 5ª fase da Operação Pecúlio, deflagrada pela Polícia Federal (PF). De acordo com as investigações, somente em algumas obras de pavimentação em Foz do Iguaçu foram constatados prejuízos em torno de R$ 4,5 milhões.
Dez vereadores foram presos preventivamente – quando não há prazo definido pra deixarem a prisão – e dois temporariamente – quando há prazo para a permanência na cadeia, podendo ser prorrogada ou convertida em preventiva.
Anice Gazzouiu, Beni Rodrigues, Darci “DRM”, Edílio Dall??Agnol, Fernando Duso, Hermógenes de Oliveira, Zé Carlos, Luiz Queiroga, Marino Garcia, Coquinho, Paulo Rocha e Rudinei Moura.
Esses são os nomes dos acusados de participar de irregularidades em licitação de prestação de serviços e realização de obras para a prefeitura de Foz do Iguaçu e desvio de recursos na Câmara Municipal. Há quem só fala de corrupção na Lava Jato, enquanto o modus operandi (modo de operação criminoso para desviar o dinheiro público) se repete na quase totalidade dos municípios brasileiros.
A ação é um desdobramento de uma operação deflagrada em Foz do Iguaçu, Curitiba, Cascavel, Maringá, e Pato Branco, no Paraná, e em Recife e Brasília. Ao todo, foram expedidos 78 mandados judiciais, sendo 20 de prisão preventiva e 8 de prisão temporária.
Ações como esta renovam as esperanças de um dia ver os corruptos – espalhados pelo país – amontoados nas celas de presídios, como cenas memoráveis que essa geração ainda há de presenciar mais vezes.
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