Em 2017, até 23 de janeiro, foram notificados sete casos suspeitos de febre amarela em três municípios da Bahia – dois em Teixeira de Freitas, quatro em Coribe e um em Itiúba. Das notificações, seis estão em investigação e uma foi descartada por exame laboratorial. Outros dois casos investigados são considerados ‘importados’, pois o local da provável infecção dos pacientes é Minas Gerais, como aconteceu com um paciente que trabalhava em Minas e foi a óbito na cidade baiana de Cândido Sales.
Para o prefeito de Teixeira de Freitas, Timóteo Brito, a vacinação é a principal forma de evitar que a doença chegue ao estado. “Nós estamos na fronteira com dois estados onde a febre amarela já vem atacando e com casos de morte, como é o caso de Minas Gerais. Por isso, todo o cuidado é pouco. Nesse encontro, nós pedimos providências para fortalecer a vacinação em toda a região”.
E acrescentou: “nós estamos em vigilância por conta da situação epidemiológica da doença em todo o país, mas pessoas não precisam ficam preocupadas. Nós não estamos em situação de surto e não temos nenhum caso confirmado de febre amarela. O cuidado que devemos ter, e que todos já conhecem, é com o aedes aegypti, para não termos a forma urbana da doença”.
A forma urbana da febre amarela é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, o mesmo transmissor de outras doenças como a dengue e a zika. A diretora de vigilância epidemiológica do Estado, Maria Aparecida Araújo, lembra que não há motivo para pânico e chama a atenção para os cuidados que cada pessoa deve tomar para que a Bahia continue livre da doença.
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