No último final de semana os pescadores voltaram a bloquear a passagem da balsa que transporta eucalipto da empresa Fibria Papel & Celulose, em Caravelas, no sul da Bahia.
O Movimento Autônomo dos Pescadores Artesanais da Reserva Extrativista de Cassurubá denunciam que a empresa de celulose contratou uma consultora para intermediar soluções pacíficas de convivência.
Segundo denunciaram, a consultora teria negociado com lideranças e presidente de associações, sem deliberação e participação dos pescadores.
No início deste mês esses mesmos manifestantes bloquearam o acesso ao terminal pesqueiro de Caravelas e só liberou após se reunir com representantes da Fíbria. O novo protesto, segundo eles, teria sido por novo descumprimento de exigências.
Por meio de nota, a Fibria Papel & Celulose disse que mantém diálogo aberto com as comunidades pesqueiras e aposta neste como melhor caminho para o entendimento.
“A empresa não concorda com a maneira como foi feito, novamente, o fechamento do acesso ao Terminal de Caravelas, uma vez que se trata de uma medida radical, ilegal e que não respeita o direito de ir e vir.
A Fibria ressalta que não descumpriu nenhum tipo de acordo com os pescadores e que a Coompescar é autônoma e independente para deliberar sobre os itens reivindicados pelos manifestantes, não sofrendo nenhuma interferência da empresa”, é o que afirmou na nota.
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