UPA´s fechando ou nem sendo abertas, enquanto a do Prado segue dando exemplo

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Por todo o país são vários os exemplos de má gestão e falta de eficiência das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas, idealizadas para desafogar os hospitais e oferecer atendimentos de urgência e emergência, não disponíveis nas unidades básicas de saúde.

Nessa semana, a UPA de Itabuna (cidade com mais de 200 mil habitantes) fechou as portas, seis meses depois de inaugurada, com dívidas ultrapassando os R$ 3 milhões de reais. Sem pagamento, os funcionários abandonaram o serviço. Também não tinha remédios e insumos para os atendimentos.

Com obras concluídas há mais de três anos, com recursos na ordem de 2,4 milhões de reais, a UPA de Itamaraju (cidade com mais de 60 mil habitantes), sequer foi inaugurada. A atual gestão municipal de Itamaraju alega inviabilidade econômica para manter a unidade em funcionamento.

Os casos de má gestão das UPA´s se espalham por todo o país, enquanto a unidade de saúde pradense se destaca pela eficiência e pela gestão.

upa de itamaraju
Inviabilidade econômica é a alegação para a abertura da UPA de Itamaraju

NA CONTRAMÃ?O DESSA HISTÃ?RIA – Com população inferior aos 30 mil habitantes, a cidade do Prado mantém a UPA em pleno funcionamento, atendendo cerca de 200 pessoas todos os dias.

Inaugurada em 15 de setembro de 2012, a UPA fechou as portas em 19 de dezembro daquele mesmo ano.

De 31 de maio de 2014 pra cá a UPA do Prado mantém pleno funcionamento em atendimentos diários na média de 200 pacientes. Nesses quatro anos de atividade foram mais de 300 mil pessoas atendidas por serviços médicos de urgência e emergência.

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