A rede de ensino do município de Caravelas, localizado no Extremo Sul da Bahia, foi destaque na pesquisa, realizada pelos Tribunais de Contas (TCs), Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa (CTE-IRB) e Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) analisaram as desigualdades regionais, apesar das políticas públicas estabelecidas.
Apesar dos resultados preocupantes da região Nordeste, o município de Caravelas teve índice positivo, destaque com boas práticas no controle de frequência dos alunos. Em relação às ações praticadas no controle de frequência dos alunos, foi analisado que o município assegurou a participação de todos, ou quase todos, os estudantes nas aulas (on-line ou presencial) ou na realização das atividades impressas disponibilizadas. A Secretaria de Educação atuou, durante o período do fechamento das escolas, em parceria com os agentes de saúde na busca dos alunos em risco de evasão escolar.
Segundo a Secretária de Educação de Caravelas, Jocivânia Caetano de Oliveira, o segro do sucesso foi o empenho e a dedicação dos profissionais de ensino, aliados por um refrço de peso, a rede pública de saúde. ??A parceria com os agentes de saúde foi fundamental, porque eles já trabalham com essas famílias e vão de casa em casa, com um tablet, lançando todos os dados dessas pessoas, o que nos ajudou na busca, indo atrás dos alunos que estavam fora da escola ou sem fazer as atividades?, relatou.
A região Nordeste mostrou ser a mais frágil, e apresentou o índice mais preocupante: pelo menos 16% dos alunos do 9º ano, das redes municipais, foram identificados como ??em risco de evasão? (a taxa média de participação na etapa foi de 84,4%). Até o 5º ano, 12% dos alunos, segundo a pesquisa, não tiveram contato frequente com as escolas (taxa média de participação de 88%). Estes números do Nordeste, são os mais baixos dentre as cinco regiões do país, de acordo com o levantamento.
Permanência Escolar na Pandemia (PEP – veja pesquisa completa) é o nome atribuído à essa pesquisa. Os dados mostraram que nem todos os municípios tiveram as mesmas condições de monitorar os estudantes e assegurar que mantivessem o vínculo com a escola desde março de 2020, início da pandemia da Covid-19 e da implementação das medidas de isolamento social.
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