A produção industrial baiana em janeiro registrou alta de 1,2% ante o mês imediatamente anterior. No entanto, em comparação com o primeiro mês do ano anterior, a queda foi de 3,9%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (15) e fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento.
Conforme o estudo, houve também declínio de 12,5% no acumulado dos últimos 12 meses em relação ao mesmo período anterior. Nove das 12 atividades pesquisadas tiveram baixa. O setor de metalurgia foi o que mais perdeu, registrou menos 48% da produção na comparação com janeiro de 2021.
Outros resultados negativos foram observados nos segmentos de Produtos de borracha e de material plástico (-21,4%), Extrativa (-18,7%), Produtos químicos (-5,0%), Bebidas (-22,3%), Produtos alimentícios (-5,3%), Celulose, papel e produtos de papel (-4,9%), Veículos (-43,9%) e Minerais não metálicos (-0,3%).
Na outra ponta, o segmento Derivados de petróleo teve alta de 13,1%, maior contribuição positiva, devido ao aumento na produção óleo combustível, óleo diesel e parafina. Outros segmentos que registraram acréscimo foram Couro, artigos para viagem e calçados (4,0%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (48,3%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -12,5%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado. A pior média foi do segmento de veículos, com queda de 94,5%.
O fato decorre, em grande parte, pela menor fabricação de bancos de metal para veículos automotores, peças ou acessórios p/ o sistema de direção ou suspensão, silenciosos para veículos automotores e automóveis.
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