Confiança do consumidor em BH tem leve crescimento em relação a fevereiro

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O nível de confiança do consumidor de Belo Horizonte apresentou pequena expansão de 0,66% no comparativo com o mês de fevereiro, sinalizando uma tendência maior de gastos em meio às incertezas da economia. O levantamento é feito mensalmente pela Fundação Ipead/UFMG e apontou crescimento do índice para 33,94 pontos, frente aos 33,72 obtidos no mês anterior.
 
 
 
Para calcular o índice, os economistas levam em consideração o Índice de Expectativa Econômica (IEE) e o Índice de Expectativa Financeira (IEF), que se subdividem em itens como oferta de empregos, inflação, situação econômica do país, pretensão de compra, situação financeira da família e situação financeira da família em relação ao passado. Através da média, é calculada o nível de confiança do belo-horizontino.
O Índice de Expectativa Econômica (IEE) apresentou alta de 0,29% em comparação com o valor do mês anterior, influenciado pelo aumento na percepção dos consumidores sobre os itens Situação Econômica do País e Emprego.
 
O Índice de Expectativa Financeira (IEF), também apresentou elevação em comparação com o mês de fevereiro, 0,82%, sendo o item Situação Financeira da Família o que apresentou a única alta do setor.
A maior pontuação ocorreu justamente na situação financeira da família (55,83) ??? apresentou alta de 2,40%¨no comparativo com fevereiro ???, enquanto a menor foi obtida na inflação (19,17), com queda de 4,43% em relação ao mês passado.
O índice permite ao empresário do comércio varejista mineiro avaliar as opiniões e as expectativas dos consumidores em tempo real com o objetivo de planejar melhor o seu negócio em termos de estoques, contratações e investimentos no setor. 

 
Preferência nas compras 

A pesquisa mostrou que, dentre os consumidores que pretendem adquirir bens e serviços nos próximos três meses, os maiores destaques foram vestuário e calçados (15,71%), outros (10,48%), veículos (8,57%) e informática e telefonia (7,62%). Por sua vez, eletrodomésticos (5,71%), serviços de turismo e móveis (4,29%), moradia (4,29%) e eletrônicos (2,86%) foram os itens menos escolhidos pelos belo-horizontinos. 
A Fundação Ipead/UFMG também apontou que 61,47% das mulheres pretendem comprar, das quais 13,76% tem preferência pelo vestuário e 8,26% querem adquirir itens de informática e telefonia. Em relação aos homens, 66,33% querem ir às compras, dos quais 17,82% preferem vestuários e calçados e 10,89% optaram pelos veículos. 

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