Líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o deputado Rosemberg Pinto (PT) disse não crer “a curto prazo” em uma postura oposicionista da bancada do PP, terceira maior da Casa, após a sigla romper com o PT.
“Não acredito que haja problema, tenho tido relação muito cordial e madura com eles. Não acredito que a curto prazo altere qualquer tipo de posicionamento na Assembleia. Lógico que vai haver um desdobramento disso, que vamos analisar mais na frente. Mas não vejo problema nas votações por enquanto”, declarou Rosemberg.
Nesta terça-feira, 15, está prevista mais uma vez a votação das mudanças na legislação referente ao saneamento básico e à Embasa, tema no qual o governo tem encontrado dificuldades na sua base, inclusive no PT.
O líder da maioria relatou que, nos últimos dias, já vinha conversando com deputados do PP, por causa das especulações de que a legenda estava prestes a deixar o governo. Pelos cálculos do petista, o governo contava com aproximadamente 40 aliados na Assembleia, incluídos aí os oito deputados do PP. “O PP anunciou que está saindo, mas não disse onde está chegando”, acrescentou Rosemberg.
Caso passem a integrar oficialmente a oposição, o governo pode ter grandes dificuldades no Legislativo, já que teria sua base seria formada por cerca de metade dos 63 deputados.
“Nós temos um grupo de parlamentares bem unido, não se trata de votar projetos contra o Estado, são projetos favor do Estado, independente das circunstâncias”, avaliou o líder.
Líder do PP na ALBA, o deputado Eduardo Salles afirmou que a bancada estará ao lados dos interesses do Estado. “Somos pela Bahia. Votaremos democraticamente sempre pelos interesses da Bahia”, resumiu.
ALBA: líder do governo não vê PP como oposição “a curto prazo”
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