Com sistema desativado, exames de balística em casos de homicídio param na Bahia

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Embora seja atribuída a questões salariais – a categoria reclama do reajuste de 4% concedido aos servidores estaduais -, a decisão dos delegados da Polícia Civil de entregar os cargos ao governador Rui Costa (PT) tem relação também com queixas sobre a estrutura de trabalho, considerada deficiente por eles. Entre elas, está a desativação do Sistema Integrado de Identificação Balística, o Ibis, equipamento de R$ 4 milhões composto por um supersoftware fundamental para investigar homicídios. Como a Secretaria de Segurança Pública (SSP) ainda não pagou a renovação da licença para operar o Ibis, ele está temporariamente sem uso. 

Para piorar, as infiltrações que afetam a sede do Departamento de Polícia Técnica, na avenida Centenário, molharam o aparelho durante as recentes chuvas em Salvador. Com o sistema inoperante, os peritos criminalistas suspenderam as análises de balística forense, causando um prejuízo enorme para elucidar assassinatos cometidos por arma de fogo. O Ibis permite comparar automaticamente os projéteis utilizados em determinado crime com armas registradas, cujo padrão balístico está armazenado no banco de dados que alimenta o sistema, ou ainda identificar futuramente a arma utilizada em um homicídio.

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