A controvérsia envolvendo o filme de comédia foi revivida com alguns ataques a Fábio Porchat, Danillo Gentili e também à Netflix.
Em 2017, a Paris Filmes, junto da Warner, lançava o filme brasileiro Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola. Contando com os comediantes Danilo Gentili e Fábio Porchat no elenco, o longa exibia uma comédia que abordava a história de dois amigos encontrando um caderno detentor de dicas sobre como aprontar de maneira constante.
Na época, uma grande polêmica envolvendo acusações de que o longa supostamente fazia apologia ao bullying, tomou a internet, gerando discussões acaloradas entre os que acusavam a produção e aqueles que a defendiam.
Desde domingo (13), a controvérsia passou a tomar conta da internet, em maior parte, por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro acusando o filme de incentivo à pedofilia, por conta de uma cena de cunho sexual envolvendo o ator Bruno Munhoz de, na época, 13 anos, e Porchat. As acusações acabaram sobrando também para a Netflix, que detém o longa em seu catálogo, e para Danilo Gentili; que não deixou barato e respondeu aos ataques.
??O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento: veio forte contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo?, postou o comediante em seu Twitter.
A discussão tomou proporções tão grandes que acabou chegando ao Ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmando o mesmo em sua rede social que tomará providências em relação à obra. Confira a postagem:
Assim que tomei conhecimento de detalhes asquerosos do filme ??Como se tornar o pior aluno da escola?, atualmente em exibição na @NetflixBrasil , determinei imediatamente que os vários setores do @JusticaGovBR adotem as providências cabíveis para o caso!!
?? Anderson Torres (@andersongtorres) March 13, 2022
Vale lembrar que, durante o lançamento do filme, o ator Bruno Munhoz já havia dito que sua mãe não tinha gostado da produção. Na ocasião, Adriana Munhoz, a mãe, não escondeu a preocupação com algumas cenas existentes, principalmente aquelas que envolviam o filho em situação de bullying ou conotação sexual.
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