Governo considera elevar Auxílio Brasil para conter aumento dos combustíveis

Publicado:

fta20210902159

O governo federal considera elevar as parcelas do Auxílio Brasil para conter os efeitos do aumento dos combustíveis em toda a cadeia econômica. ?? Jovem Pan, auxiliares do Ministério da Economia afirmaram nesta segunda-feira, 14, que a medida é vista como uma alternativa menos danosa às contas do Executivo e mais efetiva no ponto de vista social do que as propostas de subsídio ou congelamento de preços. O movimento, no entanto, só seria possível com a declaração de um novo estado de calamidade pelo Congresso. A justificativa seria os impactos que a disparada de commodities, principalmente energéticas e agrícolas, em reflexo do conflito no Leste Europeu, têm na economia doméstica. Neste cenário, o teto de gastos ??? regra que limita as despesas da União ???, ficaria suspenso e o governo estaria autorizado a captar recursos extraordinários. Atualmente, 17,5 milhões de famílias recebem o Auxílio Brasil com parcelas mínimas de R$ 400. O valor do acréscimo no benefício ainda não foi discutido pela pasta da Economia.

O Executivo busca soluções mais imediatas para reduzir o preço do litro da gasolina após a aprovação pelo Congresso de medidas que freiam o aumento dos combustíveis. O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou no sábado, 12, que o governo estuda zerar impostos federais sobre a gasolina. O projeto, porém, não vai na direção do acordado pelo time de Paulo Guedes, que cedeu na isenção do Pis/Cofins sobre o diesel, incluído no texto aprovado que muda a tributação do ICMS ??? de origem estadual. Na visão da equipe econômica, a medida é o suficiente pelo impacto que o aumento do combustível usado pelos caminhões tem sobre diversos outros produtos, visto a dependência da economia brasileira do transporte rodoviário.

Na perspectiva da Economia, qualquer outro movimento feito agora é precipitado em meio às incertezas geradas na guerra na Ucrânia. O principal argumento é o recente arrefecimento do preço do petróleo. Após encostar em US$ 140 no início da semana passada, o barril do tipo Brent ??? usado como referência pela Petrobras ???, recuou para a casa dos US$ 103 nesta segunda-feira. Em meio à volatilidade nos preços internacionais, a Petrobras anunciou na última quinta-feira, 10, reajustes às refinarias sobre os preços da gasolina (18,8%), diesel (24,9%) e gás de cozinha (16,1%).

Comentários Facebook

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

FPM: segundo decêndio de agosto tem o terceiro menor repasse do ano

O valor pago aos aos municípios na última quarta (20) foi de R$ 1,3 bi

Relatório da PEC que propõe fim da escala 6×1 deve ser apresentado em até 90 dias

O deputado Luiz Gastão (PSD-CE), relator da subcomissão encarregada de examinar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a...

Banco Master é suspeito de inflar patrimônio com investimentos fraudulentos, diz CVM

Recentemente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou luz sobre práticas...