Ciclistas endossaram coro pela preservação da Serra do Curral. Em manifestação neste domingo (8), grupos se reuniram para um abraço simbólico no cartão-postal da capital e levantaram questionamentos sobre os riscos ambientais da mineração que tele cicença aprovada na última semana, mas também sobre o impacto no turismo e lazer que a serra proporciona.
Grupos de ciclistas da Região Metropolitana de Belo Horizonte se encontraram por volta das 8h na Praça da Liberdade, Centro-Sul de capital, e pedalaram até a Praça do Papa, no sopé da Serra do Curral.
Com cerca de 200 pessoas, o movimento usou como mote a campanha “Tira o pé da minha serra” e reivindicou o uso da área verde como ponto para lazer e prática de esportes. Para Wolfgang Montes, do grupo Sagrado Pedal, a mobilização dos ciclistas pela conservação da Serra do Curral foi um movimento natural.
“Logo que começaram a ventilar a possibilidade de aprovação de mineração, os grupos começaram a se mobilizar, discutir entre nós de fazer uma manifestação nesse sentido mesmo. Pela admiração pela Serra, não só pela preservação da natureza, mas porque somos usuários dela. Temos experiências com mineração que vão fechando vão cortando as possibilidades de lazer, esportivas e até de provas internacionais”, conta.
O advogado Gilberto Gonçalves, 51, é um dos organizadores do movimento e ressalta que a manifestação não é contrária à mineração, mas prega que a atividade seja feita de forma segura e sustentável.
“A gente não é contra a mineração, a gente se opõe a mineração predatória e sem uso de tecnologia. A mineração é uma atividade que movimenta bilhões por ano, então tem que investir em tecnologia para não gerar mais feridas como a de Brumadinho e Mariana”, aponta.

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