Seja para quem gosta de praticar exercícios físicos ou, simplesmente, ficar ainda mais conectado, os smartwatches caíram de vez no gosto das pessoas. Atualmente, há uma grande variedade de modelos disponíveis no mercado, com funcionalidades e estilos bem diversos.
Das opções lançadas recentemente, o Galaxy Watch 4 Classic, da Samsung, é considerado um dos mais modernos e versáteis, principalmente para quem é fã do ecossistema Android. Para conferir se o modelo cumpre tudo o que promete, o Metrópoles testou o gadget da sul-coreana por 15 dias. Confira abaixo as nossas considerações:
Design e display Para quem gosta de um design simples e ao mesmo tempo moderno, curtirá bastante o novo relógio inteligente da Samsung. Com uma construção arredondada e apenas dois botões na lateral, o modelo minimalista encanta também pelo acabamento liso e premium. A tela é super Amoled e possui 1,2 polegadas, com excelente resolução de 450 x 450 pixels.
Outro ponto a destacar-se do modelo é a boa taxa de contraste e cores, deixando bem visível a tela em locais tanto com alta quanto com baixa iluminação.
Sistema operacional e compatibilidade Por dentro, o gadget conta com 1,5 GB de RAM, 16 GB de armazenamento interno e um processador Exynos W920. O atual modelo não conta mais com o famoso Tyzen, sendo trocado pelo sistema Wear OS (do Google) com uma interface One UI Watch (da Samsung), que oferece maior desempenho, mais acesso a aplicativos e promessa de boa bateria (o que não condiz tanto ??? explico mais tarde).
Apesar da parceria com o Google parecer algo benéfico, principalmente para encorpar o ecossistema Galaxy da Samsung, ele também praticamente exclui (até de uma possível atualização) os usuários de iPhone. Essa incompatibilidade com aparelhos Apple é uma estratégia arriscada, sendo mais possível fazer com que os usuários deixem de adquirir o excelente Watch 4 Classic do que tenham que desembolsar mais uma volumosa quantia para comprar um dispositivo Android.
Performance e bateria Quando falamos que o Watch 4 Classic é completo, ele é mesmo! Principalmente nos recursos que oferece para o usuário, como monitoramento de batimentos cardíacos, saturação de oxigênio no sangue, qualidade do sono, pressão arterial, bioimpedância e, até mesmo, percentual de gordura corporal, IMC e água corporal (lembrando que todos esses valores são estimativas).
Os recursos citados funcionaram de forma eficaz e são, realmente, bem úteis para quem gosta de praticar atividades físicas, já que conta com mais de 90 modos de treinos ??? o que pode parecer um exagero, pois leva tempo para selecionar o desejado. Ponto positivo também para o GPS do dispositivo, pois sempre foi preciso com o percurso e com a possibilidade de acompanhar o ritmo que a pessoa está fazendo o exercício.
Por outro lado, a bateria é, talvez, a especificação mais polêmica e que mais destoa negativamente do gadget. Não há notórias diferenças em relação à versão anterior, ou seja, a autonomia continua devendo, pouco mais de um dia sem carregar (com uso ativo).
Após esperar aproximadamente 2 horas para completar a carga, o smartwatch consegue durar cerca de 35 horas. O que pode parecer muito, mas tendo em vista que há no mercado opções que ficam uma semana, 15 dias e até um mês sem a necessidade de usar o carregador, desaponta ??? e muito. ??bvio que há diferenças de processamento, mas é algo a ser melhorado para ontem.
Conclusão Sem dúvidas, o Galaxy Watch 4 Classic é o melhor smartwatch que temos na atualidade ??? para quem curte o sistema Android. Ele conta com inúmeras funções, tem um design simples e atrativo, além de ser moderno e intuitivo no uso. Porém, cremos que em dois pontos a Samsung pecou. Primeiro, a bateria poderia oferecer maior autonomia; e segundo, a restrição aos dispositivos Apple, que faz sentido para envelopar ainda mais o ecossistema Galaxy, mas exclui uma enorme parcela dos usuários que desejam usar o gadget.
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