A dispensa de Jean Coelho, diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e Allan da Mota Rebello, da Inteligência, anunciada nesta segunda-feira (31/5), seis dias após a morte de Genivaldo de Jesus Santos, não foi motivada pelo episódio de violência.
A saída dos diretores estava prevista antes do caso, de acordo com o Ministério da Justiça.
A colunista do jornal O Globo Bela Megale informou que, em 17 de maio, Jean e Allan foram designados para a função de oficial de ligação no Colégio Interamericano de Defesa, em Washington, nos Estados Unidos. Eles devem ficar em missão por dois anos.
De acordo com a apuração, os servidores receberão um salário de cerca de US$ 11 mil, além de US$ 3,7 mil de auxílio moradia, o que equivale a R$ 69 mil por mês. Além disso, cada um deve receber mais US$ 17 mil em auxílio mudança.
As viagens de Rebello e Coelho estão previstas para ocorrer em 9 e 10 de junho, respectivamente. Os servidores foram designados para assumir as funções em Washington pelo diretor-geral da PRF, Silvanei Vasques.
O caso Genivaldo foi abordado, em 25 de maio, por agentes da PRF em Umbaúba, no litoral Sul de Sergipe. Ele acabou preso por dois policiais rodoviários federais dentro de uma espécie de ???câmara de gás??? montada no porta-malas da viatura da PRF.
Em nota, a PRF afirmou que o homem teria ???resistido ativamente??? à abordagem. Os agentes, então, teriam utilizado ???técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo??? para conter a agressividade da vítima, que passou mal no caminho para a delegacia, segundo a corporação.
Após a repercussão negativa, a PRF mudou o tom e disse que o caso gera ???indignação???.
Toda a ação foi filmada por populares. Confira as imagens:
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O post Demissões de diretores da PRF foram definidas antes da ???câmara de gás??? apareceu primeiro em Metrópoles.
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