Preço das passagens aéreas contribui para o aumento no custo de vida em BH

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Medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o custo de vida para quem reside em Belo Horizonte sofreu uma leve alta de 0,07% no mês de maio. Esse resultado foi obtido a partir de uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
 
Nessa pesquisa de preços os produtos e serviços são agrupados em 11 itens diferentes. Os grupos que apresentaram as maiores variações de preços, foram os Vestuários e complementos (alta de 7,42%), Alimentos elaboração primária (alta de 1,38%) e os Alimentos industrializados (alta de 1,18%); já os Alimentos in natura apresentaram a maior redução nos valores, com uma queda de 8,39%.
 
Dentre todos os produtos e serviços analisado, as passagens aéreas foram as que mais contribuíram para essa elevação no custo de vida na capital mineira, com alta de 43,70% no mês de maio.

Já a inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 10,58% em maio.
 
A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 10,58%.

Cesta Básica

Ao contrário do custo de vida, o preço da cesta básica apresentou uma redução de 4,95% no último mês, passando a valer R$ 680,80. Com isso, a cesta básica acumula uma variação de 11,82% neste ano e 22,15% nos últimos 12 meses.
 
Os principais responsáveis por essa redução foram o tomate (-27,40%), banana caturra (-12,36%) e o chã de dentro (-2,64%). Já os produtos com a maior elevação de preços foram o leite pasteurizado (alta de 11,64%), a farinha de trigo (alta de 10,54%) e o feijão carioquinha (alta de 2,67%).
 
Segundo o Ipead, a cesta básica em Belo Horizonte corresponde a 56,17% do salário mínimo de R$ 1.212,00.
 

Índice de Confiança e Pretensão de Compra

Segundo a pesquisa, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em Belo Horizonte atingiu 34,37 pontos no mês anterior, apresentando uma queda de 0,47%.
 
A pesquisa de ???Pretensão de Compra??? para o Dia dos Namorados revelou que 38,1% dos entrevistados possuem a intenção de presentear alguém no Dia dos Namorados, esse é o maior resultado da pesquisa desde 2019.
 
Por outro lado, o valor médio dos presentes, neste ano, sofreu uma redução de 6,75% se comparado com 2021, passando a custar R$ 98,13. A faixa de valor mais citada na pesquisa foi ???Acima de 150,00???, com 27,50% dos consumidores.

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