
O índice Ibovespa, o principal da Bolsa de Valores de São Paulo, teve queda de 1,45% nesta quinta, 23, no que foi o terceiro dia consecutivo de baixas. O pregão fechou o dia em 98.080,34 pontos, o pior nível desde 4 de novembro de 2020, quando terminou o dia com 97.866 pontos ??? desde a última sexta, 17, está abaixo do patamar dos 100 mil. A principal razão é o temor de uma recessão na economia global, com reflexos principalmente para commodities, que veriam sua demanda cair ??? apesar da subida no preço internacional do minério de ferro, as ações da Vale, por exemplo, tiveram queda de 3,65% nesta quinta. Papéis de outras empresas que produzem bens agrícolas e minerais também tiveram queda. Riscos domésticos à economia brasileira, como questões fiscais para combater o aumento no preço dos combustíveis e aumentar o Auxílio Brasil, também afetaram a situação.
O dólar teve alta de 1,02% e fechou o dia cotado a R$ 5,23, o valor mais alto desde 11 de fevereiro, quando era avaliado em R$ 5,24. A perspectiva de juros maiores nos Estados Unidos, a partir do depoimento de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (o banco central norte-americano) na quarta, 22, ajuda a fortalecer a moeda do país frente ao real. O risco fiscal também é considerado, e leva os investidores a ter mais cautela e buscar mais segurança em ativos em outros países.
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