Justiça permite que militar trans possa usar roupas e cortes de cabelo masculinos

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Navio da Marinha

A 23ª Vara Federal do Rio de Janeiro atendeu na última sexta, 27, a pedido do militar transexual da Marinha Lucas da Cruz e autorizou-o a usar corte de cabelo e roupas masculinas. Cruz é terceiro sargento e serve no 1º Distrito Naval no Rio de Janeiro. Ele vinha sendo obrigado a usar trajes femininos e máscara contra a Covid-19 para esconder o bigode, proibido para mulheres, de forma a não sofrer punições disciplinares, mesmo tendo assumido que se considera como homem dentro e fora do trabalho. A juíza Maria Amélia de Carvalho concedeu liminar que obriga a Marinha a permitir que Lucas se vista como os outros homens, mantenha os pelos faciais e garante que o nome social adotado por ele seja utilizado em todas as situações. O militar ainda pede R$ 130 mil em indenização por danos morais, mas essa solicitação ainda será analisada pela Justiça. Em abril, a Aeronáutica foi obrigada pela Justiça a fazer concessões iguais em ação movida pelo sargento Marcos Salles do Amaral, também homem trans.

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