A defesa de Milton Ribeiro voltou a negar que o ex-ministro da Educação tenha cometido ???qualquer ilicitude, independentemente da esfera de apuração???. Em nota divulgada nesta segunda-feira, 27, os advogados reforçam que Ribeiro sempre pautou sua vida ???pela ética, honestidade e retidão e jamais cometeu qualquer desvio e ou infração penal???, e que, conhecendo o funcionamento do Ministério da Educação, ???ninguém tinha ou tem poder??? para práticas de favorecimentos na pasta, nem mesmo o ministro. ???Há todo um procedimento formal que regula o andamento e avaliação dos benefícios pretendidos???, diz o documento, assinado pelos advogados Daniel Leon Bialski e Bruno Garcia Borragine. A defesa de Milton menciona ainda que, ao ter conhecimento sobre denúncias envolvendo terceiros, o ex-membro do governo ???imediatamente comunicou o fato à CGU [Controladoria-Geral da União]???, requisitando investigação e acionamento da Procuradoria da República.
???Parecer da CGU é uniforme neste sentido, não indicando qualquer ação e ou omissão do Ministro???, diz o documento. Milton Ribeiro é investigado por suposto esquema de favorecimento a pastores envolvendo recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). O ex-ministro chegou a ser preso na última quarta-feira, 22, após ordem judicial assinada pelo juiz Renato Borelli, que cita como tipo penal ???corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência???. No entanto, um dia depois, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF-1), acatou habeas corpus e determinou que Ribeiro fosse libertado, assim como outros quatro presos preventivamente.
Milton Ribeiro ???não tinha ou não tem poder??? para favorecer pessoas no MEC, diz defesa
Publicado:
Compartilhe esse artigo:
Comentários Facebook