Revelado na Toca do Leão, o goleiro Caíque usou as redes sociais para reclamar atraso de pagamentos do Vitória. Na terça-feira (7), o jogador publicou um texto na sua conta pessoal no Instagram citando o presidente rubro-negro, Fábio Mota.
‘Eu quero saber o que senhor Fábio Mota tem contra a minha pessoa? Está pagando os jogadores e por que não está me pagando também? Faz cinco meses que estou sem receber, sendo que ainda sou jogador do clube”, reclamou o atleta de 24 anos.
Caíque tem contrato com o Vitória até o final desta temporada, mas está emprestado ao Rochester FC, dos Estados Unidos, desde março. O prata da casa era tido como uma promessa do clube e chegou a ter sequência como titular da equipe principal, mas após algumas falhas perdeu espaço e passou a ser emprestado. Em 2020 e 2021, ele defendeu o CSA e o Ermis Aradippou, do Chipre.
“Mas enfim, eu estou tentando resolver isso!! Porém a diretoria está nem ai para a minha situação. Mas ok, estou seguindo aqui, fazendo meu trabalho e esperando a boa vontade de vocês”, continuou o atleta. “Tô fazendo isso aqui porque é f***!! Não tem ninguém para correr por mim, não. Infelizmente, sou eu sozinho”, concluiu.
Reprodução: Instagram |
Segundo o presidente do Vitória, Fábio Mota, o clube não deve nenhum salário a Caíque. “O contrato com o atleta está suspenso em função do empréstimo do jogador. Enquanto ele esteve no Vitória, recebeu os salários em dia. Quem paga o salário dele é o clube que o recebeu. Não devemos salários a ele”, afirmou ao CORREIO.
No entanto, o dirigente admitiu que o clube deve ao goleiro valores referentes a direitos de imagens. “Quando assumi o clube, este devia imagem a todo o elenco do ano passado e cinco meses de salários de funcionários e jogadores. Atualizamos os salários dos jogadores, mas todas as imagens do elenco anterior ficaram e estão pendentes. O elenco atual está com salário em dia e apenas quatro jogadores têm contrato de imagem”, informou Fábio Mota.
“Todos que jogaram em 2021 e tinham contrato de imagem estão pendentes, inclusive ele. Quando assumi, já estava pendente e ficaram assim em função da falta de recurso. Sem cotas de Tv e queda da receita, não é possível pagar. A decisão é pagar os atuais ou os que por aqui passaram”, concluiu Fábio Mota.
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