Ministro da Economia apresenta candidatura para substituir Boris Johnson

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O novo ministro da Economia do Reino Unido, Nadhim Zahawi, anunciou a candidatura para substituir Boris Johnson como líder conservador e primeiro-ministro britânico neste sábado, 09, pouco após o ministro dos Transportes, Grant Shapps, também ter anunciado que concorrerá ao cargo. Ao fazer o anúncio, Zahawi prometeu que se for eleito reduzirá os impostos para as famílias e empresas, aumentará as despesas de Defesa e implementará reformas educacionais. Zahawi, ex-ministro da Educação, substituiu na semana passada Rishi Sunak, que se demitiu do cargo de ministro da Economia em protesto contra a gestão de Johnson. ???O meu objetivo é simples: dar as oportunidades que foram dadas à minha geração, a todos os britânicos, sejam eles quem forem e de onde quer que venham???, acrescentou Zahawi, que é de origem iraquiana. Pouco antes, o ministro dos Transportes anunciou a candidatura ao jornal ???Sunday Times???. Se for escolhido, prometeu preparar um orçamento de emergência para lidar com a inflação, incluindo cortes de impostos e ajuda às empresas de alto consumo de energia.

Além de Zahawi e Shapps, Sunak, também expressaram a vontade de concorrer o presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Comuns, Tom Tugendhat, a procuradora geral, Suella Braverman, e a ex-ministra da Igualdade Kemi Badenoch. Nos próximos dias, espera-se que outros ???pesos pesados??? do partido anunciem as suas aspirações, incluindo o ex-ministro da saúde Sajid Javid, a atual ministra das Relações Exteriores Liz Truss e o ex-chanceler Jeremy Hunt. Outro favorito, o ministro da Defesa, Ben Wallace, descartou neste sábado a candidatura às primárias, dizendo no Twitter que está concentrado em manter o país seguro. Na próxima segunda-feira, o influente Comitê 1922, que reúne os deputados conservadores sem pasta, elegerá o governo e anunciará o calendário para a escolha do novo líder. Johnson foi forçado a renunciar depois de mais de 50 membros do seu governo terem saído em protesto contra a sua gestão e os escândalos dos últimos meses.

*Com informações da EFE

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