Alexandre Silveira apresenta projeto de lei contra intolerância política

Publicado:

compartilhe esse conteúdo

 O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) apresentou, nesta segunda-feira (11/7), novo projeto de lei que altera o Código Penal para agravar a pena de crime de homicídio quando praticado por questões de intolerância política.
Atualmente, a pena de reclusão é de 6 a 20 anos. Segundo o projeto de lei, a pena seria aumentada para 12 a 30 anos.

 ???O Brasil passa por um momento de extrema polarização política. Atos extremos motivados por diferentes ideologias políticas ou partidárias agridem não só a vítima e seus familiares, mas também nossa tão preciosa democracia. Precisamos sinalizar para nossa sociedade que o Congresso Nacional não coaduna com nenhum tipo de intolerância, seja ela de gênero, religiosa, ou por razões ideológicas, políticas ou partidárias???, disse Silveira.
LEIA TAMB??M: Bolsonaro sobre ‘fuzilar a petralhada’: ‘Sentido figurado’
Para Silveira, a pena deve ser maior para evitar crimes como o  assassinato do guarda civil petista Marcelo Arruda, morto pelo policial penal bolsonarista Jose José Guaracho.
 ???Hoje as pessoas têm medo de sair na rua com a camisa ou a bandeira de seu candidato, com um simples bóton, ou de adesivar seu carro. Temem, por isso, serem agredidas, violentadas ou mesmo mortas. O que era para ser a grande festa da democracia ??? a eleição ??? tem, infelizmente, se tornado motivo de temor???, disse.
Ainda segundo o senador, o povo não pode permitir que isso aconteça. ???Precisamos inibir ações que atentem contra a democracia e contra a liberdade do cidadão de manter suas crenças e ideologias políticas e poder se expressar sem temer por sua vida.???

Assassinato no Paraná

Marcelo Aruuda morreu na noite de sábado (9/7) em Foz do Iguaçu, cidade do Paraná, durante uma festa de aniversário temática do Partido dos Trabalhadores (PT)

O aniversariante comemorava os 50 anos quando Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e agente penitenciário, invadiu o local com uma arma e o assassinou.

 

Arruda era guarda municipal, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Sismufi) e tesoureiro do PT municipal.

Ele comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, quando Guaranho passou de carro e começou a entoar gritos de apoio a Bolsonaro e contra Lula (PT) – ambos pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro de 2022.

  

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Vacinação de prematuros preocupa maioria dos pais, aponta pesquisa

Estudo Datafolha, encomendado pela Sanofi, aponta o peso emocional da vacinação de bebês prematuros. A pesquisa "A Proteção aos Prematuros no Brasil" ouviu...

Polícia apreende drogas é recebida a tiros em Boa Vista de São Caetano

Uma incursão da 9ª CIPM de Salvador resultou na apreensão de entorpecentes na tarde deste sábado, 20, no bairro Boa Vista de São...

Premiê australiano é vaiado durante homenagem a vítimas de atentado

Hilary Wardhaugh/Getty Images O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, foi recebido sob vaias ao chegar ao ato realizado na praia de Bondi, em Sydney,...