Os homens têm procurado cuidados preventivos em proporção que ainda está longe do ideal. De acordo com o Ministério da Saúde, de 2016 a 2020, houve uma procura dos homens por cuidados médicos em 49,96%, porém o número ainda é menor do que o relacionado às mulheres.
O Dia Internacional do Homem, celebrado em 15 de julho no Brasil, tem o objetivo de chamar atenção sobre as principais afecções masculinas, conscientizar a população masculina sobre os cuidados com a saúde e alertar que a prevenção ainda é o melhor caminho para ajudar no diagnóstico precoce de doenças.
O Sistema de Informação Ambulatorial (SIA)/SUS) aponta que, de 2020 a abril de 2022, o número de pacientes do sexo masculino que realizam atendimentos ambulatoriais pelo SUS na Bahia foi 19% menor em relação ao público feminino. Neste período, 67.468.753 homens foram atendidos nos serviços ambulatoriais do estado, enquanto o número de mulheres foi de 80.512.359.
Segundo o chefe do serviço de urologia da Universidade Federal da Bahia e chefe do departamento de cirurgia robótica da Sociedade Brasileira de Urologia, Lucas Batista, a falta de procura dos homens por assistência médica faz com que eles sejam mais vulneráveis a doenças e tenham um índice maior de mortalidade precoce.
“Os homens, especialmente os mais jovens, precisam mudar a concepção que ir ao médico é apenas para tratar doenças. A ida ao médico deve ser preventiva, sobretudo no que diz respeito ao urologista. O homem não tem o hábito de cuidar da saúde do seu aparelho reprodutor, a não ser quando apresentam algum sintoma”, afirma.
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