‘Não lançam mais axé e eu quero trazer isso novamente’, diz WK Wilsinho Kraychete

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Se você frequenta as festas de Salvador e até mesmo no interior da Bahia, com certeza já ouviu ‘PT na Festa’ em sua versão original ou em remix. O hit é de Wilsinho Kraychete, conhecido por WK, que com 19 anos de idade comanda o projeto 107BPM. 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, WK contou que a carreira artística é um sonho desde a infância, revelou o sonho de gravar com Tomate e contou ainda os planos para o Carnaval de 2023. 

 

“Desde que eu me entendo por gente. Desde meus 4 anos de idade eu consigo me lembrar que eu pegava o controle da TV e fingia que estava no trio”, lembra o cantor. 

 

O 107BPM foi a concretização desse sonho de estar no comando de um microfone e o nome do projeto surgiu de uma brincadeira entre os irmãos. 

 

“Eu estava tocando com meus irmãos em casa e eu gosto de rimar, fazer trap, rap??? e eu estava rimando e fiz uma rima onde eu falei 107BPM, postei no TikTok e viralizou. Fiz a música e pensei: ‘Esse tem que ser o nome do EP'”, conta.

 

O EP, que recebeu videoclipes das gravações, contempla músicas compostas pelo artista além de releituras de hits nacionais. “São todas composições minhas, foi uma realização mesmo, desde criança que eu sonho em me jogar na rua com meu trabalho, meu projeto”. 

 

O projeto também recebeu a participação de Léo Santana e Tayrone nas faixas já divulgadas, artistas que WK diz se inspirar e admirar. 

 

“Léo Santana é uma pessoa que influenciou demais minha vida, desde pequenininho escutando ele, então cantar ao lado dele foi a realização de um sonho também. Tayrone é um cara super gente boa que também me abraçou demais”, elogia.  

 

A música com o sertanejo intitulada “GPS dos Cachaceiros” tem mais de 600 mil visualizações no Youtube. Já ao lado do Gigante, WK lançou “PT na Festa”, que acumula mais de 1 milhão de visualizações na plataforma. O cantor ainda planeja fazer mais feats e não se limita a gêneros musicais. 

 

“Eu tenho muita vontade de gravar com Tomate e Saulo. Hoje tudo é um mix, nas plataformas digitais se ouve de tudo. Se você chegar no show e cantar só pagode, talvez a galera não abrace tanto. Eu gosto de tudo, você tem que fazer o que a galera gosta. Eu faço brega funk, mas eu faço do meu jeito, colocando pagode, axé, e pra mim é o que funciona”, diz WK. 

 

Apesar de ter realizado o sonho de ouvir milhares de vozes cantando suas músicas, WK anseia a chegada do seu primeiro Carnaval como artista em Salvador. 

 

“Na minha cabeça eu ainda estou processando, já bate a ansiedade, já quero ensaiar para fevereiro, o Carnaval vai chegar grande”, se anima. 

 

O cantor ainda afirmou que pretende “trazer o axé de volta” às ruas e que sente falta da representatividade do gênero na folia. 

 

“Quero lançar uma música que tenha 100% a ver com o carnaval. Hoje não tem mais isso, as pessoas não lançam mais axé e eu quero trazer isso novamente”, inicia. “?? minha primeira vez no Carnaval, assim como vai ser a de muitos adolescentes, que ficaram dois anos sem Carnaval, então eu quero trazer para essa galera a nossa cultura da Bahia, hoje é só Tiktok, não que seja uma coisa ruim, mas quero trazer o axé”, afirma.

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