Augusto Aras afirma que MPF está atento a ‘possibilidade de violência’ no 7 de Setembro

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, publicou nesta terça-feira (26) um vídeo de uma reunião que teve com parlamentares oposicionistas no último dia 12 de julho. Na conversa, ele garantiu a deputados e senadores de esquerda que o Ministério Público Federal (MPF) está trabalhando para evitar episódios de violência no próximo dia 7 de setembro.

 

“O Ministério Público Federal, o Ministério Público Militar, o Ministério Público dos Estados, o Ministério Público do Distrito Federal, o Ministério Público do Trabalho, naquilo que lhe cabe, todos nós já estamos atentos a eventuais movimentos, espontâneos ou não, da sociedade civil no que toca à possibilidade de violência”, afirmou Aras.

 

“Este é um trabalho de investigação, esse é um trabalho que estamos monitorando em todo o Brasil”, continuou o procurador-geral da República.

 

Em 2021, a data ficou marcada por dezenas de atos liderados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). As manifestações dos bolsonaristas foram consideradas antidemocráticas, pois defendiam, entre outras coisas, os fechamentos do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

“Estou fazendo essa abordagem para dizer que nós estamos trabalhando, tal qual o ano passado”, explicou Aras. “Nós não deixamos que o Sete de Setembro de 2021 tivesse nenhum evento de violência, especialmente de natureza espontânea”, disse.

 

“O Sete de Setembro de 2021 foi marcado por uma atividade muito presente da Procuradoria Geral da República junto ao Supremo Tribunal Federal, junto aos Ministérios Públicos Militares, em todo o Brasil”, comentou.

 

Aras tem sido cobrado constantemente por lideranças da oposição para que se manifeste contra as ameaças de Bolsonaro e de seus apoiadores contra o sistema eleitoral brasileiro e contra as instituições democráticas, como o Congresso, tribunais superiores e o STF.

 

Na última quinta-feira (21), Aras publicou um outro vídeo antigo, defendendo o sistema eleitoral do país e afirmando que não aceitaria alegações de fraude (saiba mais aqui). A publicação ocorreu dias depois de Bolsonaro reunir embaixadores para criticar as urnas eletrônicas (relembre aqui).

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