Capitã da seleção feminina de futebol do Brasil, a zagueira Rafaelle reconheceu que a equipe teve dificuldades para furar o bloqueio imposto pelo Uruguai, nesta terça-feira (12), em jogo válido pela segunda rodada da Copa América 2022.
“Temos que impor nosso jogo, tocar a bola rápido, foi isso o que a Pia pediu para nós. O gol demorou um pouquinho a sair, acho que a marcação delas estava forte e agressiva, mas conseguimos nosso objetivo que era fazer os gols e sair com os 3 pontos”, afirmou a baiana, em entrevista coletiva.
O Brasil já marcou sete gols na competição e não sofreu nenhum. A seleção lidera o Grupo B, com seis pontos conquistados.
“Somos um time bem agressivo, com meninas rápidas lá na frente, a gente tenta manter a posse de bola o tempo todo e é isso que a Pia pede: que a gente desafie as linhas, ataque com velocidade e mantenha uma zaga bem composta e segura ali atrás. Temos feito isso bem, não tomamos nenhum gol até agora e espero que a gente continue assim no campeonato”, disse.
Rafa foi capitã nas duas partidas da Seleção na Copa América até aqui. Ela ressalta, porém, que o posto é dividido no grupo e citou Marta, que não disputa o torneio porque se recupera de uma lesão no joelho.
“Para mim, é uma honra vestir essa braçadeira. Eu me sinto muito bem com ela, porque sou muito amiga de todas e elas sempre me deram muito apoio, mas não temos somente uma capitã. Somos eu, Debinha e Tamires e, a cada jogo, temos que eleger uma, mas somos nós três que temos essa função e essa responsabilidade que antes era da Marta e, quando ela voltar, vai estar com ela de novo”, concluiu.
O próximo desafio da Seleção na Copa América está marcado para a próxima segunda-feira (18), às 18h (horário de Brasília), contra a Venezuela.
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