Chefe do grupo de militares que fiscalizará a eleição, o coronel Marcelo Nogueira de Sousa não respondeu à coluna se confia no processo eleitoral e se há risco para as eleições. O Ministério da Defesa também silenciou sobre os questionamentos.
Sousa e mais nove militares, das três Forças Armadas, foram escolhidos pelo Ministério da Defesa para integrar a comissão fiscalizadora do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A lista foi enviada ao tribunal há um mês.
No último dia 14, em uma audiência no Senado ao lado do ministro da Defesa, o coronel, mesmo faltando menos de três meses para o pleito, propôs uma ???votação paralela??? no dia da eleição, com cédulas de papel.
A coluna fez quatro perguntas ao coronel:
??? se o grupo confia no processo eleitoral;
??? se avalia que as eleições podem ser fraudadas;
??? se identificou riscos às eleições;
??? como avalia a interlocução do Ministério da Defesa com o TSE.
Sousa fugiu das perguntas e pediu que os questionamentos fossem enviados para o Ministério da Defesa, que tampouco respondeu. Procurado novamente nesta sexta-feira (22/7), o coronel seguiu sem responder às perguntas.
A ofensiva do governo Bolsonaro contra o sistema eleitoral teve um novo capítulo na última segunda-feira (22/7). O presidente voltou a espalhar mentiras sobre a urna eletrônica, em um evento com embaixadores no Palácio da Alvorada. O STF, o Congresso e mais de 70 entidades repudiaram os ataques de Jair Bolsonaro.
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