CPI do MEC é criada, mas investigações será só depois das eleições

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autorizou o pedido de instauração da CPI do MEC. A leitura do pedido foi feita na noite dessa quarta-feira (6/7) e com isso o parlamentar autorizou o início das investigações sobre as denúncias de favorecimento a prefeituras indicadas por pastores evangélicos no Ministério da Educação.
Apesar do aval do senador, a investigação da pasta ocorrerá apenas depois do período eleitoral. A investigação terá 11 membros titulares e 11 suplentes.

“Não existe na Constituição Federal ou no Regimento do Senado regra que estabeleça a necessidade de observância da ordem cronológica de apresentação dos requerimentos, para que seja determinada a sua leitura e a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito”, disse Pacheco.

 
  • Leia mais: Randolfe ameaça ir ao STF por CPI do MEC
     
O argumento para a criação de uma CPI ganhou força após suspeitas de interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas investigações contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, depois que ele foi preso.
 
*Estagiário sob supervisão da subeditora Jociane Morais  

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