Para exercer o cargo de conselheiro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o promotor João Paulo Schoucair foi exonerado da função de coordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Bahia (MP-BA). O promotor também está de licença do cargo da Promotoria. Ele foi empossado conselheiro no dia 21 de junho. O mandato encerrará em junho de 2024.
Com sua saída do Gaeco, a coordenação do trabalho do grupo será comandada agora pelo promotor de Justiça Luiz Ferreira de Freitas Neto, titular da 4ª Promotoria de Valença, no baixo-sul do estado.
Como coordenador do Gaeco, o promotor esteve responsável por operações importantes na Bahia, como a Inventário, Cartel Forte, Immobilis, Fake Rente, Casmurro, Cricket, Dublê, Basura, ??mulo, Themis e Kauterion. Além destas operações, o promotor cooperou com os trabalhos de investigação da Operação Faroeste, ao lado da subprocuradora da República, Lindôra Araújo.
Em números, desde que passou a comandar o Gaeco, João Paulo Schoucair contabiliza 54 operações deflagradas; 154 pessoas denunciadas; 390 prisões, buscas e arrecadações realizadas; 298 celulares apreendidos; 203 computadores e discos rígidos e tablets captados; além de mais de 2,5 mil armas e munições apreendidas.
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