Questões sociais e excesso de chás podem agravar cenário de hepatites, alerta médica

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Mais de 1 milhão de pessoas morrem todos os anos devido a complicações causadas pela infecção pelos tipos B e C da hepatite, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Calcula-se que 3 milhões de novas infecções aconteçam por ano.

 

No Brasil, a maior incidência é no Nordeste, onde, de acordo com dados Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, entre 1999 e 2019, foram identificados 30,1% dos 673.389 cados de hepatites virais.

 

Nesta quinta-feira (28) é celebrado o Dia Mundial de Combate à Hepatite, onde é lembrada a importância em se combater, não só as formas virais da doença, como também as outras manifestações.

 

Para saber mais sobre o assunto, o Bahia Notícias conversou com a médica hepatologista Luane Matos, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador.

 

Atendendo casos de hepatite no ambulatório do Multicentro de Saúde localizado na Rua Carlos Gomes, no Centro da capital baiana, ela fala sobre as ações de vigilância, prevenção e controle da doença necessárias, além de esclarecer pontos sobre o tema.

 

Cuidados como o uso de preservativo durante as relações sexuais, a imunização contra a hepatite B, bem como a realização de testes são alguns dos meios pelos quais a inflamação hepática pode ser evitada.

 

Segundo ela, a pandemia agravou o cenário epidemiológico, devido ao excesso de medicações aconselhadas erroneamente por médicos a fim de proporcionar um suposto tratamento profilático contra a Covid-19. Confira a entrevista completa aqui.

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