A decisão foi publicada no “Diário Oficial da União” dessa quinta-feira (21/7). O monólogo foi realizado entre 2004 e 2005. Segundo o filho da atriz e sócio da empresa, André Duarte, houve um “descuido” na prestação de contas por não conseguirem comprovar que a peça foi exibida sem cobrança que ingressos, que era a contrapartida do projeto. A declaração foi dada à revista Veja.
Em 2018, o então Ministério da Cultura reprovou as contas da peça. A empresa captou R$ 321 mil da Lei Rouanet para o espetáculo e, por causa da decisão, foi obrigada a restituir R$ 319,6 mil ao Fundo Nacional da Cultura.
Por conta do recurso, que foi acusado agora, a dívida não tinha sido cobrada. O Estado de Minas entrou em contato com a produtora da atriz, mas ainda não obteve resposta.
Regina Duarte já criticou a Lei Rouanet
Bolsonarista declarada, Regina Duarte já criticou a lei de incentivo à cultura, conhecida como Lei Rouanet. Em janeiro de 2022, ela comemorou nas redes sociais a redução do teto para cachês culturais em projetos com captação de recursos.
Na época, o então secretário especial de Cultura afirmou que os artistas deveriam receber R$ 3 mil. A atriz chamou a decisão de “novidade importante para o cenário cultural brasileiro”.
Em 2020, Regina foi secretária especial da Cultura do governo de Bolsonaro, ficando apenas dois meses e meio no cargo. Sua passagem foi marcada por polêmicas e até seu discurso de posse virou piada.
Ela também foi criticada pela postura e uma entrevista ao vivo à CNN Brasil, quando desdenhou das mortes por Covid-19 e quis se retirar do estúdio após a exibição de um vídeo em que também atriz Maitê Proença cobrava responsabilidade de Duarte.
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