O Bargunça Podcast desta quarta-feira (20) recebe Tatau no estúdio do Bahia Notícias para um bate-papo sobre trajetória, música e polêmicas.
Durante a entrevista com Wagner Miau e Thiago Mithra, o cantor lembrou sua trajetória musical até chegar na banda Ara Ketu, e aproveitou para desmentir a história de começou sua carreira musical como percussionista.
“Não sei de onde o povo tirou essa ideia. A música entrou na minha vida pela minha curiosidade, eu era muito fã de música e dança, eu achava aquilo difícil demais”, conta.
O cantor compartilhou suas inspirações musicais na infância que iam de Sidney Magal a Marvin Gaye.
“Eu ficava impressionado com o vozeirão desses caras, acho que sou um pouco de tudo isso. Passeei pelos blocos afros, passeei pelos grupos de samba junino, então toda a minha convivência com esse conhecimento pode ter me transformado nesse artista”.
Quanto a sua entrada na banda Ara Ketu, Tatau conta que Dona Vera, fundadora da banda, fazia parte do júri do Festival de Música e Artes Olodum, o FEMADUM, em 1991. Naquele ano, Tatau ganhou o Festival com a música Protesto Olodum.
“Fiz parte da Puxada Axé, bloco afro com 15 anos, depois fui pro Muzenza, fiquei três anos e depois fui convidado pelo Ara Ketu. Para mim, o Ara tinha os melhores [cantores], eu já era fã”, conta.
“Eu amei o convite mas fui para a banda com a ideia de servir como compositor porque já tinha grandes cantores. Eu cheguei compondo”, lembra.
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