O governador Romeu Zema (Novo) disse ontem que o presidente Jair Bolsonaro, do PL, “Tem feito aquilo que é possível pelo Brasil”. A declaração faz parte de entrevista a ser veiculada nesta quinta-feira (28/7), no canal do YouTube do programa “Café com Matte”, do jornalista Marcelo Matte.
Apesar do elogio, Zema sustentou a necessidade de evolução da gestão federal caso Bolsonaro consiga renovar o mandato.
“?? uma pessoa (Bolsonaro) que, no meu entender, tem feito aquilo que é possível pelo Brasil. Tem falhas? Tem. Poderia ter tratado melhor a questão da pandemia? Poderia. Poderia ter tratado melhor outras questões, investimentos, privatizações? Poderia. Eu, como governador, posso dizer que muita coisa depende do Legislativo também. ?? um governo que pode melhorar muito caso venha a ter um segundo mandato”, disse.
No mês passado, durante participação no “EM Entrevista”, podcast de Política do Estado de Minas, Zema chegou a cobrar publicamente o presidente ao afirmar que o governo federal “poderia ter fuito mais por Minas Gerais”.
Tentativas de aproximação
Neste ano, Bolsonaro tentou se aproximar de Zema a fim de construir uma aliança eleitoral. Em maio deste ano, durante passagem por Belo Horizonte, o presidente afirmou, em direção ao governador, que “em time que está ganhando, não se mexe”. No mês anterior, em Uberaba, ele ergueu a mão do político do Novo diante de apoiadores.
Antes, em fevereiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) esteve em BH para tentar convencer Zema a apoiar publicamente a reeleição do pai. ?? época, porém, os esforços foram em vão.
Apesar dos afagos vindos de Brasília, Zema tem declarado apoio a Felipe d’Avila, presidenciável do Novo. Para garantir um palanque a Bolsonaro em Minas, o PL tem o senador Carlos Viana como pré-candidato ao governo. Na semana passada, porém, os liberais não referendaram a candidatura de Viana durante a convenção estadual. Postergada, a decisão terá de ser tomada até o próximo dia 5.
No PL, há defensores do apoio a Zema em detrimento a Viana. O deputado estadual Léo Portela, por exemplo, é um dos simpáticos à ideia.
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