O prefeito Bruno Reis (UB) afirmou, em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (1), que o município, na atual conjuntura, não tem recursos suficientes para pagar o piso salarial proposto para os agentes comunitários de saúde e endemias.
Perguntado sobre a implementação da nova tabela de remuneração para a categoria, Reis explicou o motivo que o levou a vetar um projeto enviado pelo Legislativo municipal. “Sancionar esse reajuste significava, só com os agentes comunitários de saúde e endemias, um custo de R$ 320 milhões por ano”, argumentou.
De acordo com o gestor, há um descompasso quanto ao valor que é direcionado pelo governo federal: “Só para você terem uma ideia, hoje o governo federal repassa R$ 55 mi e a prefeitura bota R$ 77 mi. [Após a aprovação do piso pelo Congresso], o governo só está mandando R$ 40 milhões a mais”.
O défict, segundo o prefeito, faria com que a prefeitura tivesse que arcar sozinha com o restante. “Não temos esse dinheiro, não temos condições de dar esse reajuste”, pontuou Reis.
A solução proposta, explicou o entrevistado, seria compensar o o valor já disponibilizado pelo município, fazendo chegar a R$ 100 mi e majorar os vencimentos dos servidores em 30%, através de uma gratificação.
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