Aeroportos de tres cidades mineiras passam para iniciativa privada

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s aeroportos de três cidades mineiras –  Montes Claros (Norte de Minas), Uberlândia e Uberaba (Triângulo) vão passar para a administração da iniciativa privada.  Os terminais fazem parte do  bloco de 11 aeroportos integrantes de leilão para concessão, realizado nesta quinta-feira (18/09), em São Paulo pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)   e que teve como  vencedora a empresa espanhola Aena.

 

O consórcio Aena Desarrollo Internacional fez uma oferta de R$ 2,45 bilhões, e foi a única proposta para o bloco, um ágio de 231,02% em relação ao lance inicial mínimo, de R$ 740,1 milhões. Os terminais serão concedidos à empresa por um período de 30 anos.

 

Os aeroportos de Montes Claros, Uberlândia e de Uberaba foram inseridos no bloco SP-MS-PA-MG, no qual também  foi incluído o Aeroporto de Congonhas, de São Paulo, o segundo terminal  mais movimentado do país em número de passageiros.  O Aeroporto de Montes Claros será concedido para iniciativa privada depois de passar por obras de reforma e de ampliação. 

 

No mesmo bloco, foram incluídos os aeroportos de Campo Grande (MS),  Corumbá  e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS); de Santarém,  Marabá,  Carajás/Parauapebas e  Altamira, no Pará.

 

Com o novo leilão, os aeroportos de Montes Claros, Uberlândia e de Uberaba passarão a ser administrados pela empresa concessionária, nos mesmos moldes do Aeroporto de Confins, que foi leiloado  para a transferência para a iniciativa desde 22 de junho de 2022, quando foi arrematado por R$ 1, 82 bilhão (ágio de 66%), Na mesma ocasião, foi leiloado o Aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro), arrematado por R$ 19 bilhões (ágio de 293,91%).

 

Ao todo, foram leiloados pela Anac nesta quinta-feira 15 aeroportos, rendendo um  total de R$ 2,716 bilhões ao Governo Federal. O valor total inicial a ser pago pelos vencedores da 7ª rodada de concessão representa um ágio médio de 116,94% em relação ao lance mínimo inicial total de R$ 938,4 milhões.

 

Os 15 aeroportos foram divididos em três blocos. Integrado pelos aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo,  e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro,  o Bloco Aviação Geral teve como vencedor a XP Infra IV FIP em Infraestrutura, com  ágio de apenas 0,01% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 141,3 milhões. O bloco foi arrematado por R$ 141,4 milhões.

 

Já o Bloco Norte II, formado pelos aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP), foi arrematado pelas empresas Dix e Socicam, integrantes do Consórcio Novo Norte. O grupo pagou R$ 125 milhões pelos dois aeroportos do bloco, com ágio de 119,78% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 56,9 milhões.

 

De acordo com a Anac,  juntos, os três blocos de aeroportos movimentam  aproximadamente 15,8% do total do tráfego de passageiros do país, o equivalente a mais de 30 milhões de passageiros por ano (dados de 2019, período pré-pandemia).

 

Ainda conforme informações da Anac, entre 2011 e 2021, o programa de concessão aeroportuária no Brasil concedeu o equivalente a 75,82% do tráfego nacional à iniciativa privada. Somado à 7ª rodada, esse percentual atingirá 91,6% de passageiros atendidos em aeroportos concedidos.

 

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