A palavra “segurança” aparece 99 vezes no plano de governo de Jair Bolsonaro (PL) para as eleições deste ano. Em 2018, o termo esteve apenas 10 vezes no documento registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
O tema é repetido em todo o texto de 48 páginas, mas é destrinchado no tópico Segurança e Defesa. São cinco itens principais na área para o candidato: promover e fortalecer a segurança jurídica; promover a segurança alimentar e a alimentação saudável; fortalecer a segurança energética do país; fortalecer e garantir a segurança pública e cidadã; e fortalecer e garantir a segurança no campo.
Candidato à reeleição, o tema “segurança” é recorrente nos discursos e propostas de Bolsonaro. O número de pessoas com certificado de registro de armas de fogo cresceu 474% durante a gestão bolsonarista, segundo dados de janeiro de 2019 a 1° de julho de 2022. O equipamento é defendido no item Liberdade para a Defesa de Direitos. Nesse ponto, a proposta considera que a legítima defesa é direito fundamental.
O atual chefe do Executivo federal argumenta que o governo deve prover meios para a proteção à vida, integridade física, dignidade sexual e liberdade. “Por óbvio, autoriza o uso da força para evitar injusta agressão, inclusive com o uso de arma de fogo”. O documento ainda classifica a arma de fogo como um “importante elemento que contribui para a política de segurança pública e para a própria pacificação social e preservação da vida”.
Confira aqui o plano de governo de Jair Bolsonaro.
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