O aeroporto de Congonhas terá como administradora, pelos próximos 30 anos, a gestora espanhola Aena Desarrollo Internacional. Nesta quinta-feira, 18, o aeródromo foi arrematado por R$ 2,45 bilhões após leilão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Previamente estabelecido pela agência, a concessionária já sabe quais serão as melhorias que deverão ser realizadas no aeroporto. Conheça agora a empresa que passa a administrar o aeroporto de Congonhas. Atualmente, a Aena Internacional participa da gestão e operação de mais de 65 campos de aviação em seis países diferentes: Brasil, Espanha, México, Colômbia, Jamaica e Reino Unido. Na Espanha, são 46 aeroportos e dois heliportos. Já no Reino Unido a concessionária controla o aeroporto de Londres-Luton. Por outro lado, no México, a Aena opera em 12 aeroportos. Na Colômbia e na Jamaica são dois aeroportos em cada um dos países, fora os aeródromos brasileiros. De acordo com a concessionária, oferece ??serviço integral de máxima qualidade na gestão de serviços aeroportuários, em que se promove, além disso, o início de tecnologias que permitam a prestação de serviços inovadores e sustentáveis?, disse em nota.
Além do aeroporto de Congonhas, conquistado mais cedo, a Aena, desde 2020, gerencia os aeroportos de Campina Grande-Presidente João Suassuna, de Juazeiro do Norte-Orlando Bezerra de Menezes, de Maceió Zumbi dos Palmares, de Aracaju-Santa Maria e o aeroporto de João Pessoa-Presidente Castro Pinto e o Aeropuerto Internacional Recife/Guararapes-Gilberto Freyre. Segundo a concessionária, estes seis aeroportos do Nordeste do Brasil registraram em 2019 um tráfego de mais de 13,8 milhões de passageiros, 6,5% do total do tráfego brasileiro. A Aena ainda frisou que o aeroporto de Recife é o oitavo do Brasil por tráfego de passageiros totais e o sexto por tráfego de passageiros internacionais.
Congonhas
Com o título de segundo aeroporto mais movimentado do país em número de passageiros, Congonhas receberá um montante de R$ 3,3 bilhões de investimentos pelos próximos 60 meses. Chamada de ??Fase I-B??, o plano prevê uma expansão nas áreas terminais de embarque ?? os check-ins -, capacidade de processamento de passageiros e bagagens, incluindo estacionamento de veículos e vias terrestres de acesso ao aeródromo; aumento do pátio para acomodação dos aviões; adição de pontes de embarque ?? de 12 para mais de 30 -; aumento no número de esteiras de bagagens; adequação das pistas para que as aeronaves realizem a trajetória completa de taxiamento; dispor de recursos para inspecionar 100% das bagagens despachadas, de carga e mala postal; e implementação de sistema visual de aproximação das aeronaves nas pistas de pouso do tipo PAPI.
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