Davidson Magalhães (PCdoB) rebateu, na tarde desta segunda-feira (15) em entrevista ao podcast Projeto Prisma, as declarações feitas pelo deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) na semana anterior, afirmando que o PCdoB, presidido na Bahia por Davidson, é um partido fisiológico.
“?? partidinho fisiológico. Adora o fisiologismo. Nunca vi nada igual na minha vida”, declarou Nilo, no Projeto Prisma da última segunda-feira (8).
Em resposta a Nilo, Davidson lembrou que se mantém no mesmo partido desde o início de sua atuação política e só esteve em outra legenda no período em que o PCdoB era considerado clandestino, durante a ditadura militar.
“Você pega a história nossa e pega a história de Marcelo [Nilo], o que é que é fisiologismo. Ele não sabe nem o que é partido, porque esses caras trocam de partido de acordo com as conveniências pessoais. Eu tenho 42 anos de PCdoB, nunca fui de outro partido. Aliás, quando o partido era clandestino, nós entramos no MDB”, afirmou Davidson.
“Essa é a primeira coisa. A pessoa não é a mais qualificada para falar sobre partido, porque não sabe o que é partido. Ele quer um partido para chamar de seu. E, depois, eu até falei com ele, porque fisiológico é você controlar cargos, manipular estruturas. E o PCdoB fez isso na Assembleia Legislativa? Não”, continuou o presidente do PCdoB-BA.
Davidson afirmou ainda que Nilo ficou chateado porque queria se perpetuar no comando da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), mas as condições políticas não teriam permitido mais uma reeleição do então deputado estadual.
“Aqui na Bahia, se o governo perde a eleição da Assembleia Legislativa, você começava a abrir uma fissura no próprio grupo de apoio. Conversamos isso com Marcelo Nilo, o governador conversou com Marcelo Nilo, fizemos reunião na casa do governador, mas Marcelo queria virar Matusalém, queria ficar ali ad eternum na Assembleia Legislativa. Isso é que é fisiologismo”, criticou.
“Eu falei com ele, que ele está muito amargurado”, finalizou Davidson.
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