Feira de Santana: Polícia Federal investiga supostos golpes em nome de membros do MPT

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A Polícia Federal investigará tentativa de golpe em Feira de Santana com o uso do nome do Ministério Público do Trabalho (MPT). Na última sexta-feira (29), chegou ao conhecimento da instituição informações de vítimas que relataram pedidos de dinheiro por contatos que se passavam por procuradores do trabalho e servidores do órgão. As vítimas queriam informações sobre os fatos. 

 

Todo o material foi reunido e encaminhado por meio de ofício à Polícia Federal com solicitação de apuração do golpe. Não há até o momento registro de que alguém tenha repassado qualquer valor aos golpistas, mas o caso segue sendo investigado. Outras tentativas semelhantes já haviam sido registradas envolvendo o nome da instituição, mas esta é a primeira vez que ocorre na Bahia. 

 

Os diretores de sindicatos contatados pelos golpistas foram orientados a prestar queixa na Polícia Civil local e apresentar ao MPT cópia dos boletins de ocorrência para serem também remetidos à Polícia Federal. O MPT lembra que seus membros não fazem pedidos de pagamentos ou de repasses de valores para realização de operações e de forças-tarefas de combate ao trabalho escravo ou para quaisquer outras atividades funcionais da instituição. Também não emite boletos ou faz cobranças relativas à participação, junto ao órgão, de sindicatos como porta-vozes das categorias de trabalhadores. 

 

Caso haja alguma situação dessa, o MPT orienta a possível vítima a contatar o MPT imediatamente para receber orientação sobre como proceder para identificar os golpistas.

 

O Ministério Público do Trabalho reforça que só entra em contato por correios eletrônicos que utilizam o seu referido domínio oficial. As notificações, por exemplo, são sempre emitidas pelo endereço [email protected] (o contato não recebe retornos e não pedirá respostas).

 

E-mails falsos enviados em nome da instituição devem ser desconsiderados e apagados e os números de telefone utilizados devem ser bloqueados. O MPT orienta que as mensagens sejam deletadas sem que sejam abertas. O usuário não deve, em hipótese alguma, fazer o pagamento dos referidos boletos, clicar em links, fornecer senhas e outras informações pessoais ou autorizar a instalação de programas recebidos por meio da mensagem.

 

Caso deseje falar com o MPT, o cidadão deverá utilizar os outros canais disponibilizados por meio do site oficial, que será sempre acompanhado do domínio mpt.mp.br, como sinal de confiabilidade. Por meio do endereço, também é possível conferir diretamente a autenticidade dos documentos, mediante a informação do “id” da assinatura eletrônica presente na lateral do arquivo enviado. Os endereços das unidades do MPT e o telefones para contato também estão disponíveis no site prt5.mpt.mp.br, para fins de conferência.

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