O candidato a governador da Bahia pelo PL, o deputado federal João Roma, criticou a gestão de Rui Costa (PT) em relação à segurança pública do estado. O ex-ministro da Cidadania afirmou que as polícias da Bahia estão “sem meios” para atuar contra o crime organizado, o que Roma apelidou de “novo cangaço”. A declaração foi feita nesta terça (16), em entrevista à Rádio Juazeiro.
O candidato do PL cutucou Rui Costa em relação às ações da polícia no estado e sobre o uso da verba disponibilizada pelo governo federal para a reestruturação da segurança. Segundo Roma, o presidente Jair Bolsonaro destinou R$ 93 milhões para a compra de equipamentos, mas apenas 20% foi utilizado pelo Estado.
“As polícias estão sem meios para funcionar, mas, pior do que isso, é não ter respaldo das ‘chefias imediatas para agir’. Um policial militar passa até 14 anos como soldado, sem ter direito a uma promoção sequer. Também o policial civil está com a autoestima lá embaixo, pois não tem estrutura nem reconhecimento do seu trabalho, disse Roma
Roma ainda disse que, se eleito, buscará uma efetiva integração entre as polícias civil, militar e penal, incluindo também os efetivos das guardas municipais que, segundo defende, precisam ter reconhecimento constitucional para a atuação como agentes de segurança pública e não somente para garantir patrimônio de prefeituras e demais órgãos municipais.
O candidato do PL disse ainda que sua gestão representará uma mudança de postura em relação ao governo de Rui Costa (PT) que, segundo Roma, terceiriza responsabilidade ao culpar Bolsonaro e sua política de armamentos pelo aumento de homicídios na Bahia.
“Alguém já viu bandido entrar em loja e comprar uma arma? O monopólio da força deve ser feito através do Estado e não pelo novo cangaço que se instalou na Bahia”, criticou Roma.
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