Monark defende quem consome pornografia infantil: ‘Não sei se é criminoso’

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Após defender a criação de um partido nazista no Brasil, o podcaster Monark voltou a causar polêmica na internet. Ele disse, no  ???Monark Talks???, que quem consome pornografia infantil não deve ser considerado um criminoso. Nas redes sociais, o comentário gerou grande revolta e várias pessoas 
Antes de mais nada, vale ressaltar que consumir, armazenar ou adquirir materiais de pornografia infantil é crime no Brasil conforme o artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente. A pena pode chegar a quatro anos de reclusão e multa. 
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Desse modo, o assunto virou tema no podcast de Monark, na plataforma Rumble, já que ele foi banido do YouTube. Ele discutia com o convidado sobre o caso de PC Siqueira, que virou alvo de investigação após vazamento de mensagens e acusações de pedofilia. 
Com isso, Monark defende: “Eu não sei se ele é um criminoso. Eu acho que o crime está em você produzir e divulgar. Mas, que é uma parada que você vai falar: puta, esse cara não bate bem das bolas. Com certeza é… Entendeu?”.
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Logo depois, o podcaster ressaltou que a partir do momento que a pessoa apenas consome o conteúdo e não chega a abusar da criança, não deveria ser presa. “Mas, criminoso eu não sei, entendeu. Não sei. Um cara que é pedófilo, porque eu gostaria de prender ele? Se ele estivesse ameaçando outras crianças???, afirmou,
???Se ele está assistindo uma parada é uma merda, é uma atitude de bosta do caralho… ?? bem esquisito, eu não seria amigo dessa pessoa, mas eu não sei se ele deveria ser presa, entendeu? De verdade, assim, entendeu… Porque o crime de verdade é você expor ou abusar de uma criança, na minha opinião???, concluiu.
O comentário gerou revolta nas redes sociais. O youtuber Felipe Neto, por exemplo, o chamou de ???ser humano merda??? e completou dizendo que ???isso já ultrapassou todos os limites do ???ele é só burro???. ?? muito mais do que burrice???.
 
 

Monark defende criação de partido nazista

O youtuber Monark sempre repercutiu nas redes sociais por posicionamentos controversos. No episódio do dia 7 de fevereiro com os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB), as falas do influenciador ganharam outra proporção. O podcaster defendeu a existência de um partido nazista no Brasil que fosse reconhecido pela lei.
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“A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, disse ele.
 
A fala gerou respostas de repúdio na comunidade judaica, na embaixada da Alemanha, nos patrocinadores do Podcast e até em personalidades que participaram do programa, que pediram para que os episódios em que participam fossem retirados do ar.
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Na semana seguinte à fala, a assessoria criminal da Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu um procedimento para apurar se houve apologia ao nazismo por parte do ex-apresentador do Flow.
Monark publicou um vídeo pedindo desculpas e disse que estava bêbado quando defendeu o posicionamento. 
 

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