O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria brasileira teve um recuo de 54,1 pontos para 54 pontos em julho, de acordo com o divulgado pela S&P Global nesta segunda, 1º. O resultado demonstrou estabilidade no setor: resultados acima de 50 pontos significam expansão, enquanto abaixo de 50, retração. ??Os resultados do PMI de julho indicaram um desempenho sólido do setor industrial em todo o Brasil. O crescimento da produção perdeu algum impulso, porém se manteve historicamente elevado e o ritmo de criação de empregos acelerou pelo quarto mês consecutivo, à medida que a confiança nos negócios aumentou?, afirmou a diretora associada de economia da S&P Global, Pollyanna de Lima, em nota.
Os bens de consumo lideraram a recuperação, seguidos pelos bens intermediários e, atrás destes, pelos bens de produção. De acordo com a S&P Global, os dados do mês mostraram uma combinação entre o crescimento econômico mais brando e as pressões inflacionárias mais fracas sobre a indústria brasileira. ??A área mais promissora do setor industrial, a dos bens de consumo, foi onde as pressões inflacionárias foram mais fortes. O segmento dos bens de produção foi o único a apresentar uma queda flagrante de novos negócios, registrando também o ritmo mais lento de aumento dos custos de produção?, pontuou Lima. Os pedidos às fábricas e a produção aumentaram em taxas mais baixas do que nos dois meses anteriores, e as tendências de gastos se mostraram mistas: a compra de insumos se expandiu a um ritmo menor e apenas superficial, enquanto a taxa de criação de empregos atingiu o nível mais alto em um ano.
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