Quarto bloco do debate mantém ataques a ACM Neto e Bolsonaro; segurança volta a ser pauta

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O debate realizado pela Band Bahia neste domingo (07) deu a cada um dos candidatos presentes a possibilidade de escolher um dos opositores para responder a uma pergunta, tendo direito a réplica e tréplica.  O quatro bloco foi marcado pelos ataques constantes aos candidatos à presidência e a governador do estado, Jair Bolsonaro (PL) e ACM Neto (União), respectivamente. Além disso, houve a retomada de assuntos como, por exemplo, a segurança pública durante o governo de Rui Costa (PT).

 

Abrindo o quarto bloco, Jerônimo Rodrigues (PT) ressaltou as obras realizadas pelo PT em Salvador e questionou João Roma (PL) sobre o “legado” dos investimentos em infraestrutura de ACM Neto (União), gestão na qual ele fez parte como Chefe de Gabinete da prefeitura entre 2013 e 2018. Em resposta, inicialmente, Roma pediu para que Jerônimo fizesse a pergunta para Neto quando o candidato tivesse “coragem” de ir ao debate. Logo depois, Roma ressaltou os feitos do governo federal, com a destinação de recursos para que as obras fossem realizadas.

 

Em réplica, Jerônimo insistiu na primeira pergunta sobre os investimentos em infraestrutura do ex-prefeito de Salvador. Além disso, o petista ironizou as obras feitas na pista de Santa Bárbara e disse que o presidente Bolsonaro veio inaugurar uma pista de “apenas 18 quilómetros”.

 

Na tréplica, Roma afirmou que prefere manter “distância” de ACM Neto e que só responderá questionamentos sobre Jair Bolsonaro, no qual é seu aliado. Além disso, o candidato ironizou os gastos do PT com propaganda eleitoreira e afirmou que Bolsonaro está usando o dinheiro para “concluir obras para o povo”.

 

Abrindo a segunda rodada de perguntas, João Roma perguntou para Kleber Rosa (PSOL) sobre quais seriam as políticas de segurança pública que seriam adotadas por ele, caso seja eleito. Rosa afirmou que fará diferente de Rui Costa e de Bolsonaro e criticou a postura do atual presidente em relação ao enfrentamento da violência via armamento da população. Segundo ele, a proposta do governo federal irá piorar o que já vem sendo feito no estado da Bahia e classificou o armamento da população como “absurdo”.

 

Em réplica, Roma afirmou que o armamento é uma solução, pois a população não possui assistência das forças policiais, por causa da diminuição do contingente feito por Rui Costa, tirando o respaldo da categoria. Segundo ele, “as coisas estão virando pelo avesso” e a compra de armas possibilita a defesa para o “cidadão do bem”.

 

Na tréplica, Kleber Rosa ressaltou seu currículo como trabalhador da segurança pública e criação do movimento “polícias antifascistas”. O candidato afirmou que faz críticas ao governo estadual em relação à segurança pois o atual sistema se assemelha ao “bolsonarismo”. 

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