O técnico Tite garantiu, nesta quarta-feira (17), que a lista para a Copa do Mundo do Catar 2022 não está fechada. A lista final deve ser enviada para a Fifa até o dia 11 de novembro, nove dias antes da competição, e terá 26 jogadores ao invés de 23, como era padrão.
“Não é ser simpático e proforma. ? porque não está [fechada] mesmo. Pela experiência, pelo nível de atletas, concorrência. Estamos acompanhando legal”, afirmou em entrevista ao site ge.globo.
“A gente trabalha com 3 ou 4 jogadores por posição para não ficar na mão, na dúvida, por situação de lesão, de perda. Por isso não está fechado”, complementou o auxiliar Cléber Xavier.
Tite comentou também sobre onde acha que acertou e errou na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Na ocasião, o Brasil foi eliminado pela Bélgica nas quartas de final.
“Difícil pontuar porque cada momento é distinto, não tinha a experiência que tenho agora. Analisar naquele momento é uma situação. Uma orientação especifica… Vou traduzir para o jogo, para que em uma falta ofensiva ou bola parada a gente tenha 1: condição de finalizar; 2: se receber rebote terminar e concluir; 3: manter posse e 4: fazer uma falta tática. ? aprendizado técnico e tatico, reiterado sob forma de orientação. Usar da competitividade no momento importante. ? o segundo gol da Bélgica, foi assim. Temos mais uma estrutura posicional que também dá criatividade. O Roger (Machado) fala isso. Pode ser predominantemente posicional, mas tem que ser funcional e misto para que a criatividade do atleta aconteça. Temos uma estruturação melhor nos termos táticos. Há uma série de aspectos que fazem um processo de evolução”, avaliou.
Por fim, relatou o medo de jogadores machucados às vésperas da Copa. Para o técnico, é o momento dos atletas fazerem de tudo para estarem bem.
“Cansei de ouvir: “gosto de vencer, sou competitivo”. Esse clichê me incomoda. Faço essa referência em relação às pessoas porque quem chega nesse alto nível sempre é competitivo. A observação que estamos fazendo para nós e atletas: tu tem vontade de te preparar para estar bem? Agora é o momento de acompanhamento tanto quanto possível. Claro que não vai ser perfeito. Não vamos agradar a todos, sabemos. Mas é da vida, o que nós temos que fazer, o que falamos para o atleta agora: “te prepara o melhor possível. Faz o teu acompanhamento clínico, físico. Nutrição, profilaxia, preventivamente”. Estamos fazendo todo esse possível para que eles cheguem na melhor condição. Pré-requisito (competitividade alta)”, destacou.
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