Encontro discute direitos das pessoas com deficiência em Salvador

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Em referência ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta quarta-feira (21), a Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre) e o Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Salvador (Comped) realizaram um encontro para discussão sobre a trajetória de luta em prol dos direitos das pessoas com deficiência em Salvador. O encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira (21), na sede da Associação Baiana dos Deficientes Físicos (Abadef), no Centro. 

 

Participaram do evento a presidente do Comped, Silvanete Brandão; a subsecretária da Sempre, Tainá Barros; a sanitarista do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Ana Paula Pitanga; dentre outros representantes da gestão municipal e de instituições de pessoas com deficiência. Durante o encontro foram realizados uma apresentação da história do Lar Fonte da Fraternidade e uma palestra motivacional sobre a trajetória das pessoas com deficiência na cidade. 

 

“O dia é especial para todas instituições, ONGs e pessoas com deficiência que realmente se colocam à disposição desse movimento na luta de suas conquistas e direitos. O Comped vem com esse objetivo de colocar a pessoa com deficiência em protagonismo na batalha de inclusão”, disse Silvanete Brandão. 

 

A subsecretária da Sempre reforçou o compromisso da pasta em assegurar os direitos das pessoas portadoras de deficiência.  “A sociedade precisa vestir também a camisa de causas as quais não necessariamente vivencia, ou daquelas que achem ser menos importantes da sua realidade. Sabemos que as políticas públicas não conseguem avançar na velocidade que a sociedade precisa, mas esse é o nosso compromisso, de poder assegurar os direitos as quais já lhes são dados”, declarou Tainá Barros. 

 

“Precisamos dar segmento, celebrar, conscientizar e continuar mobilizando a todos nessa luta pela inclusão e pelos direitos que ainda não são efetivados na prática para as pessoas com deficiência”, declarou a presidente da Associação de Mães, Amigos e Pais de Extraordinários (Amape) Joseane de Oliveira, mãe de uma criança com microcefalia. 

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